A frase é de Allen Iverson, ao falar sobre a sua ida para o turco Besiktas. O armador tem previsão de estreia para o dia 20 de novembro. Que o craque seja feliz em terras europeias.
domingo, 31 de outubro de 2010
Alto-falante
A frase é de Allen Iverson, ao falar sobre a sua ida para o turco Besiktas. O armador tem previsão de estreia para o dia 20 de novembro. Que o craque seja feliz em terras europeias.
Pouco animador
Aí ficam algumas perguntas:
Começo pouco animador do NBB3, não? Espero, sinceramente, que melhore, porque se nem a parte organizacional for boa, aí sim será um péssimo sinal - visto que a parte técnica continua igual, ou seja, ruim.
sábado, 30 de outubro de 2010
Quem é você, 77?
Alto-falante
A frase é de LeBron James, que fala sobre a já quente rivalidade contra o Orlando Magic. LeBron está, com razão, irritado com as declarações de Otis Smith (diretor-geral) e Stan Van Gundy (técnico) sobre a sua transferência para os Heat. Ambos falaram demais, e ontem pagaram na quadra. O Miami deu um baile no Orlando.
Apenas o começo?
Pode ser apenas o começo da temporada, mas é um baita alento para o sofrido torcedor do New Jersey. Com o calouro Derrick Favors entrando nos eixos (10 pontos e sete rebotes nesta sexta-feira), Lopez (foto) se firmando como um pivô de elite e com a maturidade de Devin Harris, é bem capaz de os Nets conseguirem ao menos não fazer muito feito já nesta temporada.
Agora, se quiser brigar por algo, o time pode medir o seu potencial contra adversários de nível - e todos do Leste. Até o próximo sábado, os Nets enfrentam Heat, Bobcats e Magic. O primeiro desafio é o Miami, também em casa, neste domingo. Nova vitória enche os comandados de Johnson de confiança.
Imagine com ritmo
Por Brasília, quem comandou o show contra a cansada-e-errática defesa de São José foi Nezinho (foto à direita), que teve 31 pontos e uma incrível marcação sobre o cada vez mais confuso Fúlvio (cadê o jogo dele?). Apesar dos momentos de irregularidade psicológica, o time foi muito bem para quem estava sem ritmo nenhum.
No clássico da Flórida, fiquei bastante impressionado com os ajustes que o Miami fez no intervalo para destroçar o Orlando com 28-10 no terceiro período. Com uma boa defesa no garrafão e contando com os erros dos Magic do perímetro (4/24 ao todo), LeBron James mostrou-se bem mais adaptado aos seus novos companheiros, passou a bola com correção (sete assistências), errou menos (3) e viu Dwyane Wade alucinar Quentin Richardson no ataque.
Miami e Brasília são dois dos grandes favoritos ao título em suas competições, e eu só fico imaginando como eles serão com ritmo de jogo. A curva de crescimento é que determinará se ambos terminarão com o caneco. Sem comparar os dois times (por favor, hein!), fica claro que talento eles têm.
Da Prancheta
Rondo ficou a apenas quatro do recorde da franquia (28, de Bob Cousy) e mantém a absurda média de 16,7 assistências em três jogos nesta temporada. Joga muito o garoto, hein!
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Alto-falante
A frase é de Carmelo Anthony, declinando, desde já, a oferta de renovação de salário do Denver Nuggets. Para mim está mais do que claro: Carmelo quer sair do Colorado, e quer sair logo. Se não for até março, ele muda de cida na próxima temporada.
Faça você mesmo
BALA NA CESTA: Esta será a sua primeira temporada sem a companhia de LeBron James no Cleveland. Qual a expectativa para o campeonato, e como está sendo se adaptar à ausência dele?
ANDERSON VAREJÃO: O Cleveland mudou bastante da temporada passada para cá. Não foi apenas o LeBron que saiu (foi a que teve mais impacto, claro, inclusive de mídia), mas não estão outros muito importantes como Shaquille O'Neal, Delonte West e Zydrunas Ilgauskas. Perder atletas desse nível mexe com qualquer equipe. Chegaram reforços de qualidade, e é natural que o grupo precise de tempo para se adaptar, se encaixar, assimilar o sistema de jogo que o Byron Scott quer. LeBron saiu e a vida segue para o Cleveland. Ele faz falta, claro, mas os Cavaliers são maiores do que qualquer atleta e isso é passado, página virada. Estamos pensando no que temos pela frente nessa temporada desgastante e difícil que vamos enfrentar.
-- Até a temporada passada, o Cleveland começava o campeonato em busca do anel - que acabou não vindo. Nesta temporada, a briga de vocês será para entrar nos playoffs. Como ajustar a expectativa pessoal de cada um em relação a isso, e como convencer o torcedor a lutar junto com o time mesmo sem a maior estrela por perto?
-- Começamos esta temporada pensando da mesma maneira que as outras: em ir bem, sonhando alto e querendo estar entre os melhores. Nossa campanha é dividida em etapas, por objetivos, e a primeira meta é o playoff. Depois vamos pensar passo a passo, mas entramos no campeonato com a mesma vontade de sermos campeões. A saída do LeBron é página virada para nós. Ele agora é jogador do Miami e passa a ser nosso rival. Nosso torcedor sempre esteve ao nosso lado, nos bons e nos maus momentos, e tê-lo ao nosso lado só depende da gente, do nosso empenho, da nossa postura dentro de quadra, de como vamos trazer a torcida para jogar conosco.
-- Em entrevistas recentes, o novo técnico (Byron Scott) disse que pretende utilizá-lo de pivô (também por conta da falta de um "cincão" no elenco). Como vai ser essa adaptação para você, e como será marcar gigantes como Dwight Howard, Shaquile O'Neal e Andrewe Bynum?
-- Já joguei como pivô muitas vezes, principalmente na última temporada, e estou à disposição para ajudar como sempre estive. Já marquei Howard, O'Neal e Bynum muitas vezes,e sei que eles possuem presença no garrafão, muitos recursos e são difíceis de serem marcados. A primeira coisa a fazer é diminuir o volume de jogo deles, fazer com que a bola chegue menos. Ainda estamos assimilando o sistema de jogo do Byron Scott e com o tempo o Cleveland vai estar mais bem ajustado.
-- Volto a um tema bastante recorrente: como evoluir em uma das partes que mais precisam ser aprimoradas em seu jogo - no ataque? Suas férias foram bastante puxadas e com algumas lesões no período de seleção, então acredito que não houve um trabalho específico do Cleveland com você neste sentido.
-- Tenho muito a evoluir, a melhorar, e procuro aprimorar tudo, não só no ataque, mas na defesa também. Trabalhei forte nessa pré-temporada, primeiro para me recuperar completamente das lesões e estar pronto para disputar o campeonato, e depois nessa parte de fundamentos. A pré-temporada é fundamental e o Cleveland fez uma boa preparação. Agora é entrar em quadra e jogar, pois a sequência de partidas é fundamental para o nosso time encaixar, se acertar. Quanto antes isso acontecer, melhor.
-- Por fim, seleção brasileira: você mais uma vez fez parte de uma campanha não muito boa do time no Mundial. Bate uma certa angústia em você ao reparar que você está no meio da sua carreira e esta geração não obteve conquista alguma?
-- O resultado final do Campeonato Mundial não foi o que queríamos, não foi o que a torcida queria e não ficamos satisfeitos porque tínhamos condições de chegar mais longe pelas partidas que fizemos na Turquia. Acho que a seleção mostrou evolução, mostrou que está trabalhando no caminho certo. Mas não há angústia alguma. Eu não jogo pelo Brasil por objetivos individuais ou porque acho que é uma obrigação, jogo por orgulho, porque tenho prazer em defender o meu país e a minha motivação é sempre a mesma. Quero ajudar a o país a voltar às Olimpíadas e essa é a meta de todos para 2011. Temos um grupo focado em fazer a equipe voltar a ser vencedora, voltar a estar entre os melhores, a conquistar títulos importantes.
Pelo crescimento sustentável
BALA NA CESTA: Nos dois primeiros anos, a LNB parece ter se focado em “arrumar a casa”, e até que teve sucesso nisso tudo. O foco agora está em evoluir em termos técnicos e obter mais receitas?
KOUROS MONADJEMI: Sem dúvida em obter mais receitas. Para atingir o lado técnico, contratamos o Lula Ferreira para a Diretoria Técnica da LNB com o objetivo de aprimorar o nível da competição, proporcionando maior atratividade ao NBB.
-- Como fazer para melhorar a parte técnica, que todos concordam que até o ano passado foi sofrível? De objetivo, o que vem sendo feito?
-- Estamos trabalhando em várias frentes: qualificação dos Técnicos, torneio Sub-20 (estamos trabalhando na captação de recursos e tenho certeza no sucesso da nossa empreitada), maior participação em torneios internacionais, aumento de dois para três estrangeiros por equipe e melhoria no nível das arbitragens.
-- Uma das coisas que venho escrevendo no blog é sobre a necessidade de LNB e CBB trabalharem juntos na formação de novos atletas. Se a Confederação é responsável pelo fomento do esporte, vocês, da Liga, acabam trabalhando muito com os principais clubes do país. Há alguma coisa sendo feita neste sentido?
-- Os clubes e as escolas serão sempre os principais responsáveis pela formação de atletas no Brasil. A CBB tem a responsabilidade, através das Federações, de ajudar e apoiá-los nessa formação - além de cuidar das seleções de base. Acredito que a viabilização da Liga Sub-20 é a melhor forma de a LNB ajudar os clubes a se conscientizarem da importância desse trabalho de formação na base, bem como viabilizar o desenvolvimento de futuros atletas para o país. Temos convicção de que a realização do torneio Sub-20 irá, sem dúvida, reduzir muito o êxodo de nossos atletas de Estados menos favorecidos para aqueles mais desenvolvidos, bem como do Brasil para o exterior na expectativa de conseguir sucesso no esporte e na seleção.
-- Uma das polêmicas antes do NBB3 começar foi sobre a (agora abortada) possibilidade de o playoff final ser em um jogo só. Repito uma pergunta que já foi feita há algum tempo: até que ponto a influência da TV Globo, uma das parceiras oficiais de vocês, não deixa a LNB sempre refém de interesses comerciais em detrimento dos esportivos?
-- Não é verdade essa suposição. Temos o maior orgulho da nossa parceria com a TV Globo e total consciência do apoio e da importância deles no sucesso da Liga. O nosso objetivo, conforme já exposto na fundação da Liga, sempre foi reconduzir o basquete para se tornar novamente o segundo esporte mais popular do país. Para isso, será muito importante que o torcedor brasileiro tenha condição de ter acesso aos jogos. Daí a importância do NBB poder ter a cobertura da Globo na TV aberta. A LNB tem consciência da importância do assunto exposto, e saberá conduzi-lo adequadamente no momento oportuno sem pressão de quem quer que seja.
-- Os dirigentes da Liga de Basquete Feminina chegaram a entrar em contato com vocês pedindo algum tipo de auxílio? No que vocês, da LNB, poderiam auxiliar a Liga Feminina?
-- A Liga Feminina está sendo administrada de forma independente, mas com o apoio da CBB, e nunca chegamos a discutir o assunto. De todo modo, sempre estaremos prontos para ajudar no que for preciso.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Alto-falante
A frase é de LeBron James, e fala sobre a sua adaptação para atuar com feras como Dwyane Wade e Chris Bosh. Ontem, LeBron viu Wade anotar 30 pontos para liderar o Miami Heat ao primeiro triunfo na temporada (97-87 sobre os Sixers, que, na Philadelphia, viram o calouro Evan Turner estrear anotando 16 pontos). Os ex-companheiros de Cleveland devem ter adorado a frase de LeBron, hein...
Cruel, muito cruel
Foi uma atuação excepcional do time, em especial de JJ Hickson (21 pontos), Anderson Varejão (um leão na defesa, ótimo nos rebotes - dez - e cirúrgico em dois lances-livres que definiram a partida) e Daniel Gibson (16 pontos e oito passes), e que mostra quão cruel é o esporte. LeBron James saiu de Cleveland porque não conseguiu um anel de campeão - e principalmente porque não conseguia bater os Celtics. No primeiro jogo com o Miami, LeBron perdeu dos verdes (de novo). Sem ele, os Cavs conseguiram, enfim, bater o Boston. É ou não é cruel esse tal de basquete?
Brincadeiras à parte, acho que o Cleveland terá que suar muito para conseguir uma vaga nos playoffs, mas foi legal ver o time correndo e lutando até o final (os 27-14 no último período comprovam isso). Se continuarem assim, no mínimo eles conquistam os torcedores de Ohio.
Mais do mesmo
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Da Prancheta
Na Big Apple
Amare Stoudemire é bom demais, mas Felton nunca foi aquilo que se esperava dele na NBA (nem de longe ele consegue rivalizar com Chris Paul ou Deron Williams). No mais, o elenco de apoio é fraquíssimo e falta um chutador de longa distância confiável. Mike D'Antoni pode até tentar, mas acho muito difícil que consiga fazer com os Knicks aquilo que conseguiu com os Suns (cadê o Marion?) a partir de hoje contra os Raptors no Canadá.
Ainda acho que o New York Knicks, com grana em caixa, precisam investir pesado na contratação de grandes reforços. Enquanto um Carmelo Anthony ou um Tony Parker não pisarem por lá, o time vai viver de uma sétima, oitava colocação do Leste. E isso é pouco demais para os Knicks.
Falta pouco para o NBB3
Seminários de marketing foram feitos (muito bom!), clínicas para árbitros ocorreram (show de bola!), reuniões de treinadores aconteceram (legal!), mas patrocinadores e públicos só verão no NBB algo de qualidade quando o produto for de fato excelente - o que ainda não é.
É óbvio que a LNB pegou um cenário de terra arrasada, mas chegou a hora de lapidar um pouco mais as equipes, seja trazendo jogadores estrangeiros, seja com ações técnicas direcionadas aos clubes (talvez a presença do gerente técnico Lula Ferreira ajude nisso). O basquete brasileiro agradeceria bastante se o nível dos jogos crescesse na mesma proporção da organização da competição.
Bem além do trio
Fiel ao estilo "cerque os craques com jogadores razoáveis", Pat Riley foi às compras e, se não voltou com um quarto All-Star (isso seria mágica!), ao menos vê LeBron James (31 pontos ontem), Dwyane Wade (mal com 4/16) e Chris Bosh (3/11 e dominado por Kevin Garnett) cercados por Eddie House, Mario Chalmers e Carlos Arroyo (ai) na armação (falta um de bom nível, claro!), Mike Miller (lesionado até janeiro), James Jones e Jerry Stackhouse (ótimo reforço!) nas alas e por Zydrunas Ilgauskas, Juwan Howard e Jamaal Magloire no garrafão. Vamos combinar que não é um elenco qualquer.
É evidente que a força do Miami está em LeBron-Wade-Bosh, mas o título que apontei ontem no palpitão virá apenas se o elenco de apoio funcionar. "Nome por nome", os titulares dos Heat ficam em igualdade de condições contra Lakers, Boston e até Orlando. A capacidade do banco é que poderá render o anel ao pessoal da Flórida.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Três pontos
-- Mandei ontem email para Vanderlei, da CBB. Perguntei a respeito da saída de Walter Roese da Sub19. Em breve espero novidades. Ainda não consegui falar com Roese.
-- Em relação às perguntas que mandei para a CBB, ainda não tenho novidades. Vou ficar cobrando!
Um joelho pelo anel
Ainda recuperando-se de contusão, está muito claro que, em não sendo mais nenhum garoto (são 14 temporadas e 32 anos), Phil Jackson terá que dosar os minutos de sua principal estrela. Nas últimas três temporadas, em que os angelinos chegaram à decisão, Kobe teve médias de 38,9, 36,1 e 38,8 minutos por partida na temporada regular. De acordo com o próprio treinador, com a renovação de Shannon Brown e a adição de Matt Barnes a tendência é que esse número caia para 34 ou 35 por noite.
A questão é saber se o impacto no número de minutos da principal estrela do time vai impactar no de vitórias.
A melhor escola da NBA
No entanto, nem tudo serão flores para Tiago Splitter. O elenco do San Antonio não é tão novo assim, Tim Duncan está em declínio e o DeJuan Blair, pivô com quem Splitter disputará minutos, é um dínamo que está prestes a explodir.
Meu palpite: Na balança, acho que Tiago Splitter se sairá bem na NBA, mas há que se ter cuidado. Em primeiro momento, é melhor analisá-lo em relação às adaptações ao jogo físico do garrafão e às novas regras do que em relação aos números. Não espero, sinceramente, uma profusão de duplos-duplos, nem números impressionantes, mas creio que Tiago termina a temporada da NBA muito mais valorizado e como titular dos Spurs.
E você, o que acha que acontece com Splitter em sua estreia na NBA?
Palpitões para a temporada 2010-2011
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Alto-falante
A frase é de Lucas Bebê (foto) na caixinha de comentários aqui do Bala na Cesta. O promissor pivô fala sobre a saída do técnico Walter Roese do comando da seleção sub-19 que irá disputar o Mundial da Letônia em 2011.
A metamorfose de Leandrinho
A arte da desconstrução
Para quem vive no mundo empresarial, não há nada mais irritante do que ver um bom trabalho ser interrompido. E é assim que vejo a situação de Walter Roese. O Mundial Sub-19 nem era o fim de uma etapa, mas sim mais uma etapa para os jovens brasileiros que ainda estão sendo formados. A CBB decidiu trocar, começar de novo do zero. Como diz o poeta, cada um faz as suas escolhas.
domingo, 24 de outubro de 2010
Walter Roese não será o técnico da Sub19
Olhe para os lados
Mais cedo, o Unicaja viu o armador Rafael Luz dar um show na vitória contra o Cajasol, de Sevilla (82-76). O jogador obteve 14 pontos, seis assistências, cinco roubadas e 24 de eficiência (a maior da partida) em 27 minutos. Muito elogiado pelo técnico Aito García Reineses, Rafael vai justificando a esperança do Unicaja em seu basquete.
Quem também brilhou, e brilhou muito, foi Rafael Hettsheimeir (na foto, com a camisa 10), que aprontou a maior zebra do campeonato até aqui. Anotou 16 pontos e seis rebotes na impressionante vitória de 71-70 do seu Zaragoza sobre o potente Barcelona na Catalunha. Suas médias no campeonato são de 11,8 pontos e 6.3 rebotes - nada mal. Foi a primeira vitória do Zaragoza no Palau Blaugrana, e a primeira derrota do Barça em uma partida regular da ACB desde 2009 (os 2/20 de longe ajudaram muito nisso)
Será que os brasileiros brilham nesta temporada da ACB?
Flo Rida canta o Miami Heat
sábado, 23 de outubro de 2010
Vale o registro
Exemplo
Vale lembrar que na semana passada o único representante do feminino que esteve no Paraná foi o próprio técnico (Elias Rudek). Sem surpresas, Hortência e Janeth não estiveram por lá.
Que a atitude de levar o argentino (ou o pedido deste) sirva de exemplo. É imperativo que membros da Confederação estejam em todos os torneios de base do país. É o mínimo que qualquer entidade séria faz.
Contra a maré
Quer dizer então que, caso não houvesse uma lei, seria liberado jogar papel na rua, por exemplo? Creio que há uma deturpação muito grande nos valores morais e éticos da sociedade de um modo geral (e provavelmente as eleições atuais exemplifiquem muito bem isso tudo), e no esporte o basquete talvez explique isso como nenhuma outra modalidade. Para as pessoas que mencionei acima, já que não é ilegal, não importa se é imoral ou anti-ético.
E é aí que me assusto e pergunto se não é hora de parar com isso, se não é hora de desistir de algo que tomou proporções maiores do que deveria (para mim) e que me gera muito mais dor do que momentos felizes. Ganhar ou perder não é a questão. Fazer certo, com ética, com decência, é. E o basquete acaba afastando as pessoas de bem.
É chato demais ser sempre apontado como o "ranzinza que quer ver tudo uma porcaria" (como se eu realmente quisesse). É chato demais remar dia após dia contra essa maré de pensamentos deturpados que inundam o nosso esporte. Talvez seja a hora de repensar as coisas.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Para entrar de vez na elite
O campeonato que começa agora, porém, reserva algo especial: com contrato terminando em 2011-2012, o brasileiro pode renovar antes com os Nuggets ou até mesmo trocar de time (ele tem opção de sair) se elevar as suas médias e provar que pode, sim, levar o Denver às finais do Oeste. Para isso, o pivô precisa provar que é uma peça confiável principalmente nos finais das partidas, quando invariavelmente a bola para nas mãos de Billups ou Carmelo Anthony.
Meu palpite: Pode ser otimismo demais, mas acho que esta será a melhor temporada de Nenê na NBA. Ainda recuperando-se da lesão que o afastou do Mundial, o pivô terá papel importante em um Denver que ainda procura uma identidade no jogo de garrafão. Conseguindo isso, o cara se torna ainda mais ídolo da cidade e garante um novo contrato. Penso que ele terá sucesso.
E você, acha o quê? Diga na caixinha!
Mais problemas
Sobre o Nacional Feminino, serão, de acordo com a reportagem, oito clubes, mesmo número da competição de 2009 (saem Botafogo, São Bernardo e Blumenau e entram Mangueira, Araçatuba e Joinvile). O mais impressionante é que um time Sub-19 é visto como uma "possibilidade remota" por Marcio Cattaruzzi, gestor da competição.
Uma pena, não?
Alto-falante
A declaração é de Janeth ao site da CBB. A assistente técnica da seleção adulta e comandante da Sub-15 nega ser agente da maior revelação do basquete brasileiro.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
O Código e sua Ética
"Declinar de envolvimento em negociações de passes e transferências de atletas, abstendo-se de comissões, participações e favorecimentos, especialmente ligados a valores financeiros ou de qualquer outra natureza, ilícitos segundo as normas da Confederação Brasileira de Voleibol e do Código Brasileiro de Justiça e Disciplina Desportiva;
Este é o Artigo 12, do Capítulo II do Código de Ética da CBV. Creio que a sua CBB não tenha o seu Código. Ponto para o leitor Rafael, que foi no site da Confederação de vôlei e enviou a informação ao blog.
E ponto final
A notícia é péssima para os dois fundadores da marca (os gêmeos Adam e Ryan Goldston), que já haviam firmado contrato com mais de 30% dos calouros. A liga, porém, alega que este seria mais um caso de "doping por vestuário", como ocorreu há 25 com o Air Jordan I.
Análise Brazuca na NBA
A chance
O trigo e o joio
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
São Paulo vence o Sub-17
CBB e Travel Ace assinam parceria
A formalização do acordo acontece nesta quinta-feira, dia 21 de outubro, na feira anual da ABAV (Associação Brasileira de Agências de Viagens).
Cinco coisinhas
-- Conforme prometido a vocês, enviei as perguntas para a CBB. Abordei quase tudo, e foram cerca de 30 questões ao pessoal da Confederação. Em breve trago novidades.
-- A Folha de S. Paulo de hoje traz informação triste: Janeth, auxiliar da seleção feminina adulta e técnica da Sub-15, é agente de Damiris, revelação do basquete brasileiro ("Não vejo problema nenhum, dá para conciliar as duas funções", disse). Você pode ler mais aqui. Hortência diz que não sabia de nada...
-- Anote o nome desta menina: Izabella Sangalli (foto), ala de Americana (15 anos e 1,78m). Campeã paulista mirim no último final de semana, ela foi convocada por Janeth para a seleção sub-15 e deve despontar em breve no cenário nacional. Convém ficar de olho!
-- Conforme anunciei também no Twitter, estou lendo o livro de Andre Agassi (tenista). Por isso, fica a pergunta: será que, para dar uma movimentada no "Basquete é Cultura", vale eu começar a colocar livros de outros esportes? Aguardo comentários de vocês.
Sem surpresas
Por outro lado, não dá para não ficar preocupado com alguns dados do torneio. Para ficar em um exemplo, cito a maranhense Maria Claudia arremessou absurdas 37 vezes pelo seu time na partida contra São Paulo. Um detalhe surreal? Todas as outras meninas juntas chutaram em 21 oportunidades. Só uma questão: seu técnico, Herbert Lima, permitiu que tudo isso acontecesse passivamente?
Quem vence a partida final de hoje (haverá cobertura da TV Paraná Educativa para todo o Estado do Paraná e para o Brasil através de antenas parabólicas e SKY canal 115)? Não tenho a menor ideia, mas sei que o basquete brasileiro perde quando vemos a absurda discrepância que há na "primeira divisão" do país. Aliás, fica a pergunta: quando começa a segunda divisão do Brasileiro Sub-17?
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Vale o reinado
Da Prancheta
Tente outra vez
Não que o Utah não tenha um time de respeito. Com Deron Williams (melhor armador da liga?) no comando das ações ofensivas e com a respeitosa nova dupla de garrafão formada por Al Jefferson e o ainda lesionado Mehmet Okur (enquanto o turco não volta, o útil Paul Millsap dá as cartas), os Jazz se reforçaram no banco de reservas (com Earl Watson, Raja Bell e Francisco Elson), mas ainda se ressentem de um chutador mais confiável.
A temporada que está por vir deve novamente mostrar as qualidades de Williams, o pulso firme de Sloan e a técnica refinada de Okur, mas também a mesma face cruel que mencionei lá em cima. Um dos melhores treinadores da liga vai passar em branco de novo. A não ser que o calouro calouro Gordon Hayward desencante e seja a válvula de escape ofensiva nas bolas de fora do garrafão, o Utah terá mais um frustrante final de campeonato.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Alto-falante
A frase é de Larry Brown, atual técnico do Charlotte Bobcats, sobre o deprimente fim de carreira de Allen Iverson, seu ex-comandado na Philadelphia. É uma pena ou não é?
Vai ou fica?
Ao time do Colorado parece não haver escolha: Melo deseja sair, quer sair, pediu para sair (Capitão Nascimento?), e o Denver não tem muito mais a oferecê-lo do que aquilo que já foi proposto (um milionário contrato de seis anos). Trazer outra estrela para o elenco me parece impossível, e incharia ainda mais a já inchada folha de salário de Stanley Kroenke, proprietário da franquia.
Sinceramente, acho o seguinte: no atual estágio, é melhor o Denver trocar Carmelo por algo de útil (uma posição alta no Draft de 2011 talvez) a ficar com a sua estrela insatisfeita - que, de mais a mais, sairá no final desta temporada sem que os Nuggets ganhem nada em troca. E você, o que faria se fosse dirigente? Comentários na caixinha!
Muito prazer, Damiris
- Sinceramente, não esperava jogar um Mundial tão cedo. A ficha demorou a cair, mas fiquei feliz com meus resultados, com minha evolução e com a oportunidade de defender o Brasil em uma competição tão importante – confessa a tímida-e-carinhosa jogadora de 1,90m, que deixa claro o próximo objetivo de sua carreira: - Quero disputar as Olimpíadas em 2012.
Dona de sólida carreira nas divisões de base da seleção brasileira, Damiris foi descoberta por Janeth, agora assistente-técnica, mas antes um ídolo e uma referência. Antes de integrar o time que ficou em nono no Mundial, a menina havia se destacado na Copa América Sub-18 em que o Brasil voltou na segunda colocação. Assim, chamou ainda mais a atenção de Carlos Colinas.
- A Copa América foi a competição que tive mais tempo de quadra e fico muito feliz por ter ido bem. Sou uma garota que sempre quero evoluir, sou muito crítica comigo mesma e tenho que melhorar muito ainda, principalmente nos arremessos de quadra – admite a jogadora, muito elogiada por seu desempenho em ambas as competições: - Agradeço e fico muito feliz com as palavras. Sou nova, e sei que tem muita coisa para acontecer. Procuro não ficar pensando muito nos elogios para que não perca o foco. Daqui para frente, a cada dia tenho que treinar mais forte para, assim, assumir um lugar de destaque no basquete do país.
Lugar de destaque no país que crítica e técnicos apontam ser o caminho natural para Damiris. Sem querer atropelar as fases, no entanto, ela prefere dar um passo de cada vez.
- É bacana que as pessoas enxerguem em mim este potencial todo, mas eu não posso ficar cega com isso tudo. Tenho muito comprometimento com a equipe em que atuo, e procuro fazer com que as pessoas confiem em mim. Foi assim que aprendi, e é assim que vou continuar. Do começo ao fim, tudo o que faço é sempre com paixão, amor e sinceridade, e é assim que vou pautar a minha vida – dentro e fora da quadra.
Com experiência no exterior (ela já jogou na Espanha), Damiris também não deixa de analisar o basquete brasileiro com a clareza de uma veterana. Ciente das dificuldades, vê no aeroporto uma forma de dar passos mais longínquos em sua carreira.
- O basquete brasileiro está evoluindo muito, disso não tenho dúvida, mas quero muito poder jogar no exterior. Creio que ter vivência internacional será muito bom para os meus próximos anos. Acho que cresceria fora e dentro das quadras – afirma a jogadora, que se reveza entre as aulas do terceiro ano do ensino médio (provavelmente ela estudará fisioterapia na faculdade), os treinos do seu time, o Jundiaí, e as intermináveis horas em que fica sozinha treinando arremessos no ginásio.
BATE-BOLA
Uma palavra que amo: Família
Uma palavra que odeio: Saudade
Minha maior virtude dentro de quadra: Tranquilidade na hora de atacar
Um ponto que tenho que melhorar em quadra: Jogo de frente para a cesta
Uma qualidade fora da quadra: Amiga
Um defeito: Muito sincera
Uma mania: Roer unha
Um sonho: Jogar na WNBA e entrar para a história do basquete brasileiro
Uma cidade: São Paulo
Um ídolo: Janeth e minha mãe
Um lugar: Quadra
Uma comida: Arroz, bife e miojo
Um livro: Nunca deixe de tentar (michael jordan)
Um filme: Menina de ouro
Uma música: Não deixe de sonhar (Chimarruts)
Um(a) amigo(a): Minha irmãzinha de dez anos
Uma bola que chutei e caiu: Minha primeira cesta (Em 2006 contra Santo André)
Um momento triste: A morte da minha mãe
Um momento feliz: Hoje
Um técnico: Janeth
Uma frase: “Nunca desista de seus sonhos”